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Notícias sobre o violão de concerto em Brasília
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O violeiro Armindo Nogueira, com origem em Santana dos Brejos,
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Um encontro intenso
As atividades começaram com uma masterclass ministrada por Masao Tanibe, artista vencedor do último Concurso Internacional José Tomas - Villa de Petrer, na Espanha, que ganhou como parte da premiação uma turnê no Brasil, cuja apresentação em Brasília a BRAVIO organizou. Em todas as suas orientações, o convidado revelou um imenso cuidado com detalhes e com a alta qualidade técnica da interpretação. Na Valsa-Choro de Heitor Villa-Lobos que Roberto interpretou, Masao trabalhou cada voz separadamente e a tensão harmônica de cada acorde. No Prelúdio 3 (Campo) de Abel Carlevaro tocado por Alexandre Aguiar, muito cuidado na condução da melodia e na separação entre melodia e acompanhamento. Já quando Fabiano Borges (foto) tocou a Valsa Op. 8 no. 4 de Barrios, foi a vez de trabalhar o ritmo da Valsa Vienense e resolver a digitação dos trechos mais capciosos. Pedro Rogério, o último participante, mostrou o Prelúdio BWV 999, de J. S. Bach, e Masao orientou como como conduzir da harmonia e cada voz do acorde com muito cuidado.
Augusto foi o primeiro a participar, interpretando a Entrada do Caderno de Marisa, de César Guerra-Peixe e os Estudos 4 e 5 Op. 60 de Matteo Carcassi. Em seguida, Daniel Suassuna tocou Julia Floria e Gran Trêmolo, de Barrios. Fabiano Borges executou uma música própria, Sambossa, e Lamentos do Morro, de Garoto. Wagner Rodrigues, que esteve presente no sarau anterior, mostrou a Alemande da 1a. Suíte para alaúde de Bach e Luíza, de Tom Jobim. Maurízio Martins se apresentou em público pela primeira vez, apresentando o Estudo no. 14 de Fernando Carulli. Pedro Rogério mostrou uma bela sonoridade no Estudo 7 de Leo Brouwer e no Jorge do Fusa, de Garoto. Geraldo Nascimento, que estava apreciando o evento, pegou um violão emprestado e tocou Romançário, de Antônio Madureira, e a Bagatela 2 de William Walton. Alexandre Aguiar (foto) encantou com o Prelúdio Americano 1, de Abel Carlevaro e a Fuga no. 1 de Brouwer. Otacílio, professor de violão no SESC que dá apoio técnico aos eventos da BRAVIO, tocou duas belas músicas de sua autoria, Moleque II e Dança Antiga, seguida por Dee, de Randy Roads.
Após um breve intervalo, a platéia foi brindada por uma bela interpretação de Introdução e Capricho de Regondi. Masao tocou essa obra com uma clareza muito grande, explicando muito bem a harmonia. A mesma característica também se fez presente na Rossiniana 1, de Mauro Giuliani, que foi tocada com tanta segurança e tranquilidade que o intérprete deixou a impressão dessa ser uma das peças mais simples do repertório violonistíco - e sabemos que não é. O recital terminou com uma obra importante, complicada e muito intensa do repertório para o instrumento: a Sonata 0p. 47 de Ginastera. Masao mostrou uma gama de sonoridades e uma intensidade de interpretação espetaculares, e mesmo quem não é fã de música contemporânea se emocionou com a performance. Você pode conferir um vídeo do último movimento dessa obra no link indicado.