XI Encontro da BRAVIO - Março de 2007 - Participação de Fabrício Mattos
Finalmente demos início as nossas atividades neste ano! E não poderíamos ter começado melhor. A presença do violonista Fabrício Mattos foi decisiva para que este encontro da BRAVIO se colocasse nos mesmos patamares de qualidade musical em que fechamos o ano de 2006.
Fabrício Mattos trouxe de Curitiba não só o seu belíssimo primeiro CD, mas também uma bagagem musical que deixou a todos inundados de perplexidade e espanto. O jovem violonista teve seu início cedo na música. Não entre as cordas primas e os bordões, mas entre as cordas vocais. Muito novo iniciou sua participação em coral e, já na pré-adolescência, participava de regência de corais. Quando o violão cruzou o seu caminho, aos 14 anos, Fabrício já sabia onde queria chegar em termos musicais, pois já trazia consigo uma musicalidade bastante amadurecida por intensos anos de estudos. Sem a menor sombra de dúvidas, uma de nossas pratas da casa que certamente iremos muito ouvir falar.
Fabrício não deixou a desejar em nenhum momento a expectativa dos participantes deste encontro da BRAVIO. Iniciando com o Masterclasse, Fabrício Mattos ouviu atentamente ao estudante Augusto Mendonça, que interpretou o estudo 7 de Matteo Carcassi. Fabrício literalmente dissecou a obra em termos musicais. Situando sua análise no Classicismo, época do compositor da obra, Fabrício foi de tempos em tempos revelando aspectos e características composicionais da época: a busca pela perfeição no que se refere à estrutura da obra, sempre apresentando fraseados com texturas (ex.: aplicação de brilho ou doce), dinâmicas (ex.: trechos crescendos, decrescendos, etc.) e intensidades (ex.: ralentandos, à tempo, etc.) em perfeito equilíbrio estrutural, mesmo que em oposição um ao outro. O entendimento harmônico da peça foi o norte principal de sua análise, sendo este entendimento o grande ditador da busca dos equilíbrios das partes estruturais da peça. Mesmo colocando a música em primeiro lugar, Fabrício não deixou de também passar por dicas técnicas de mão direita, digitação, etc. Fabrício literalmente nos trouxe conhecimento.
Após o Masterclass do Fabrício, iniciou-se o primeiro Sarau da Bravio deste ano. O Sarau deu-se início com a apresentação de Augusto Mendonça, tocando os estudos 5 e 7 de Matteo Carcassi. Logo após, Maurízio Martins se apresentou tocando Brower. Em seguida André deu um grande passo apresentando Lágrimas, de Francisco Tárrega e Bourré, de Bach. O Sarau foi finalizado com o querido Otacílio apresentando peças de sua autoria.
Ao final do encontro, o Recital de Fabrício Mattos, trouxe ao palco a intensidade e a profundidade musical que Fabrício tinha nos apresentado em seu Masterclass. Fabrício apresentou peças de Joaquim Rodrigo (Sonata Giacosa), Mompou (prelúdio da suíte compostela), Mario Castelnuovo-Tedesco (Tarantella), Aleksander Tansman (Passacaille), Eduardo López-Chávarri (Sonata II) e Julián Arcas (Fantasia sobre “La Traviata”).
Fabrício trouxe para Brasília uma bagagem musical de grande admiração. Ao chegar em Brasilia, ele literalmente abriu sua bagagem e nos mostrou seu conteúdo. Explicou-a e demonstrou-a com simplicidade e sabedoria. Gostaríamos muito de agradecer pela sua inesquecível participação: Muito Obrigado Fabrício!
Para quem quiser comprar fonogramas do Fabrício, clique aqui .
Fabrício não deixou a desejar em nenhum momento a expectativa dos participantes deste encontro da BRAVIO. Iniciando com o Masterclasse, Fabrício Mattos ouviu atentamente ao estudante Augusto Mendonça, que interpretou o estudo 7 de Matteo Carcassi. Fabrício literalmente dissecou a obra em termos musicais. Situando sua análise no Classicismo, época do compositor da obra, Fabrício foi de tempos em tempos revelando aspectos e características composicionais da época: a busca pela perfeição no que se refere à estrutura da obra, sempre apresentando fraseados com texturas (ex.: aplicação de brilho ou doce), dinâmicas (ex.: trechos crescendos, decrescendos, etc.) e intensidades (ex.: ralentandos, à tempo, etc.) em perfeito equilíbrio estrutural, mesmo que em oposição um ao outro. O entendimento harmônico da peça foi o norte principal de sua análise, sendo este entendimento o grande ditador da busca dos equilíbrios das partes estruturais da peça. Mesmo colocando a música em primeiro lugar, Fabrício não deixou de também passar por dicas técnicas de mão direita, digitação, etc. Fabrício literalmente nos trouxe conhecimento.
Após o Masterclass do Fabrício, iniciou-se o primeiro Sarau da Bravio deste ano. O Sarau deu-se início com a apresentação de Augusto Mendonça, tocando os estudos 5 e 7 de Matteo Carcassi. Logo após, Maurízio Martins se apresentou tocando Brower. Em seguida André deu um grande passo apresentando Lágrimas, de Francisco Tárrega e Bourré, de Bach. O Sarau foi finalizado com o querido Otacílio apresentando peças de sua autoria.
Ao final do encontro, o Recital de Fabrício Mattos, trouxe ao palco a intensidade e a profundidade musical que Fabrício tinha nos apresentado em seu Masterclass. Fabrício apresentou peças de Joaquim Rodrigo (Sonata Giacosa), Mompou (prelúdio da suíte compostela), Mario Castelnuovo-Tedesco (Tarantella), Aleksander Tansman (Passacaille), Eduardo López-Chávarri (Sonata II) e Julián Arcas (Fantasia sobre “La Traviata”).
Fabrício trouxe para Brasília uma bagagem musical de grande admiração. Ao chegar em Brasilia, ele literalmente abriu sua bagagem e nos mostrou seu conteúdo. Explicou-a e demonstrou-a com simplicidade e sabedoria. Gostaríamos muito de agradecer pela sua inesquecível participação: Muito Obrigado Fabrício!
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